domingo, 20 de fevereiro de 2011

Politica VS Coerência


Em 2009 os Portugueses foram chamados a eleger quem governaria Portugal nos 4 anos seguintes. A maioria das pessoas que votaram, confiaram ao PS essa difícil tarefa de conduzir os destinos do nosso País. Também ao não dar uma nova maioria absoluta, mostraram que queriam um governo aberto ao dialogo com a aposição. A quando da tomada de posse o Primeiro-ministro, José Sócrates reuniu com todos os partidos, para que pudessem formar um governo em coligação, as respostas foram peremptórias. Todos os partidos recusaram uma aliança. E este não é um facto menor, nenhum partido quis ter responsabilidades governativas neste contexto de crise. Se dos partidos a esquerda do PS tal comportamento era esperado, e uma aliança como CDS seria muito difícil dirigir para os militantes dos dois partidos. Já do PSD esperava-se uma atitude diferente. De um partido do arco da governação, não se espera calculismo politico quando esta em causa a soberania nacional, a “banca rota”. Mas foi mesmo  este comportamento que assistimos por parte dos dirigentes do PSD. Passos coelho(PC) tem sido um facto de instabilidade no nosso pais. Ainda a semana passada dizia que “Portugal não pode viver em permanente esquizofrenia”. Mas esquece-se que ele tem sido um dos principais causadores dessa esquizofrenia. Não foram poucas as vezes que vimos PC na estrangeiro a criticar matérias importantes do nosso País, a falar de eleições antecipadas e de crises politicas. Sempre que tem uma câmara ligada, PC aproveita para fazer o seu teatrinho ridículo de “quem governa pior Portugal”. Infelizmente para ele trocaram-lhe as voltas, quando o BE apresenta a sua de noção de censura ao Governo. E aqui vê-se a coerência das oposições em Portugal. Todos os partidos alinham em coro nas críticas ao Governo, mas por taticismo político não conseguem  votar em conjunto para derrubar o governo. CDS não vota a favor por causa do PSD, e estes também não dizem sim, porque ainda não chegou a altura certa dizem eles. E qual é altura? Todos os Portugueses já entenderam, Passos coelho espera ver aprovadas todas as medidas necessárias de combate a crise, e ai será a altura certa para derrubar José Sócrates.  Vamos ver se os boys do PSD aguentam tanto tempo, veremos como se vai comportar os outros partidos da oposição aquando da moção de censura do PSD.  Veremos nas próximas semanas a esquizofrenia do PSD para chegar ao poder.

Por


Daniel Neira

19 comentários:

  1. Então achas que o PSD, depois de se ter abstido num orçamento de estado, devia aprovar uma moção de censura sem ter dados sobre a sua execução?
    Fazia algum sentido?
    Se disseram "se acham que assim resolvem, façam lá isso" iam agora derrubar o governo sem verem se resultou ou não?

    Ou então se calhar achas que por os terem deixado executar o orçamento não têm direito a fazer oposição - era o que mais faltava. A culpa? Podes dizer que há coisas que vinham de trás, que a crise internacional ajudou, etc e tal, mas o certo é que a RESPONSABILIDADE do estado em que estamos é inegavelmente do PS, e o PPC não faz mais do que a sua obrigação em lembrar isso.

    Esta atitude do PSD apenas provou que não estão com a pita aos saltos para ir para o "poleiro", pois se tivessem "aproveitado" esta oportunidade lá estavam, disso ninguém duvida.

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  2. nogueira da costa tótó20 de fevereiro de 2011 às 15:37

    Es tao anjinho pah...
    O psd nao vota a favor da moçao de censura pk se houvesse ja eleiçoes podia correr o risco de ganhar sem maioria ou ate mesmo perder...por isso nao digas que nao tao com a pita aos saltos para ir po poleiro.

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  3. Caríssimo

    Ainda bem que foste rápido a nos prendar com essa pérola para que eu possa melhor explicar a situação:

    Primeiro, o PSD neste momento indo a eleições ganha. Todas as sondagens lhe dão uma clara vantagem, e suspeito que a vantagem seria ainda maior na realidade.
    Segundo, é claro que se neste momento houvesse forte possibilidade de maioria absoluta a balança pendia mais para o outro lado, mas para que serve a maioria absoluta?

    A maioria absoluta serve para se conseguir passar leis, fazer reformas, ou seja o que o PSD diz que quer fazer.

    Maiorias relativas servem perfeitamente para nomear gestores de empresas públicas, fazer adjudicações duvidosas, exercer pressões a favor de A B ou C. O vulgo distribuir tachos e meter ao bolso, que é o que este governo tem feito e que nos levou a esta situação.
    Se fosse isso que o PSD queria, já lá estavam meu amigo, o facto de ter recusado correr com o governo prova (como já outras coisas o provaram) que Passos Coelho é uma pessoa que põe o País antes do seu próprio partido.

    P.S.: Tens um nome muito bonito, tenta ser mais criativo prá próxima, e tenta evitar os insultos, só te ficam mal.

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  4. No site da renascença pode ler-se:

    "O líder do PSD anunciou hoje que o partido se vai abster na moção de censura que o Bloco de Esquerda vai apresentar a 10 de Março.

    “Transmiti ao grupo parlamentar a decisão da Comissão Política em não viabilizar esta pseudo moção de censura e decretar o voto de abstenção do PSD nesta moção, dizendo que em política não vale tudo”, declarou Pedro Passos Coelho.

    O PSD, garante, “não está, não esteve, nem estará à espreita de nenhum oportunismo político para derrubar o Governo”.

    Apesar da abstenção na moção de censura, Passos Coelho diz que o partido “é exigente com o Governo e vem aumentando a pressão sobre o Governo para que faça aquilo que mais ninguém pode fazer, que é governar”.

    “Este ainda é o tempo para o Partido Socialista governar”, diz o líder do PSD, que promete continuar muito atento ao desempenho do Executivo.

    “Se algum dia chegarmos à evidência que o Governo não cumpre aquilo a que se comprometeu, que há uma situação financeira de ruptura em Portugal, que o país está num impasse ou num beco sem saída, então nós arranjaremos uma saída para essa solução”, admite Passos Coelho.

    A posição agora assumida não tem merecido muitas críticas internas, mas há uma voz que se mostra coerente na opinião de que o PSD devia aprovar esta moção de censura do Bloco de Esquerda.

    José Pedro Aguiar Branco voltou a dizê-lo na reunião desta tarde e, no final, questionado pelos jornalistas, disse que no PSD há abertura para pontos de vista alternativos.

    “No PSD nós discutimos opiniões, somos diferentes do Partido Socialista, não afasta quem tem opinião diferente”, referiu.

    O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, explica que o PSD optou pela abstenção e não pelo voto contra, porque isso poderia ser entendido como “um voto de confiança no Governo”.

    “Nós não esquecemos nunca que foi este Governo, foram os socialistas, que nos trouxeram aos 630 mil desempregados, que nos trouxe para este endividamento excessivo do país, para este défice excessivo do país”, argumenta Miguel Macedo."

    Transcrevo na integra a notícia. Está aqui a resposta, o PSD não concorda com os argumentos da moção, e por esse uma questão de coerência, se não concorda não a a prova. Não anda a fazer de tudo para chegar ao poder.

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  5. Nogueira da Costa, estou admirado por não dizeres "A RESPONSABILIDADE de o país estar assim é do PS e da JOANA LIMA!!!" Já que agora, para vocês, qualquer coisa é culpa da Joana Lima e do PS... tratem-se!

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  6. Se a responsabilidade não é deles há de ser de quem? São eleitos para governar, as coisas vão por água abaixo e a culpa é dos outros, querem lá ver? É mesmo preciso ter umas palas nos olhos do tamanho dos clérigos...

    Por favor se querem comentar e defender um ponto de vista diferente, façam-no construtivamente para não descer o nível do blog.

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  7. mas Nogueira, estás num partido que desce o nível da politica. Ou te distancias ou dirão que és como eles.

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  8. Nota prévia: entristece-me que este espaço esteja a ser invadido por rasgos de parvoice e infantilidade dispensáveis. O "nogueira da costa tótó" (tens um nome parecido com alguém que eu conheço só que estúpido, podias ir ao registo civil tratar disso) até estava no bom caminho mas como opta pelo caminho da argumentação mediocre perde credibilidade. Talvez se se identificasse e desenvolvesse essa ideia tivesse mais a ganhar. Depois temos o anónimo que vem para aqui reforçar o já consistente papel de vítima que alguns apoiantes fundamentalistas do actual executivo atribuem à nossa presidente. e por fim, o JTT que provavelmente é de algum partido desconhecido. Porque se for do PS veio para aqui fazer humor com certeza...a onda de parvoice e tal que até eu me vejo forçado a cair na parvoice de comentar estas parvoices...e o belo texto do Neira não merece tão baixo nível.

    Passemos a coisas importantes:

    Daniel,

    Brilhante, fantástico exercício de reflexão. Os acontecimentos desenvolvem-se exactamente como os descreveste, que mais poderei eu acrescentar? Claro que não é o melhor momento para o PSD derrubar José Sócrates. Deixem o homem acabar de limpar o lixo e quando isto estiver mais estável, quando o fantasma do FMI se for embora e os abutres da finança pararem dos nos sugar, quando a coisa estiver mais compostinha na medida do possível, ai sim, podemos atacar. Mas mesmo que as condições estivessem reunidas, aceitar uma moção proposta pelo BE, ainda que está vá de encontro às críticas do PSD, não pode ser tolerada! Aceitar uma proposta destes marxistas-trotskistas? NUNCA!!!!

    Assim vai a democracia daqueles que governam (ou ambicionam governar) ingorando completamente as necessidades reais das populações em detrimento das suas manobras políticas.

    Cumprimentos,

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  9. JTT se quiseres fazer uma crítica concreta agradeço, comentários do tipo "o PSD cheira mal" valem o mesmo que 0.

    E não estou preocupado com me aproximar ou afastar de ninguém, não tenho aspirações políticas e o mais provável é emigrar assim que acabar o curso por isso tanto me faz no saco em que me metem.

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  10. Caro Nogueira Costa

    Um ponto prévio, O PSD viabilizou o orçamento de estado, não numa atitude autruista de ajudar o País. O PSD foi "obrigado" pelas conjuntura em 2010 a viabilizar o orçamento. Não te esqueças que em Janeiro realizaram-se as eleições presidenciais, e que se o PSD tive-se votado contra o orçamento de estado, nessa altura Cavaco já não poderia dissolver a assembleia. Teríamos de sobreviver por duo décimos por mais de 6 longos meses. Com tudo o que isso implica,fundo de estabilização Europeu, FMI... E assim sim o PSD ficaria em maus lençóis. Quanto o moção de censura. Santana Lopes em menos de um minuto disse sem margem de duvida qual seria a posição do PSD. E o que ele disse foi, " Era o que mais faltava o PSD andar a reboque do BE". seria idílico esperar de Passos Coelho uma atitude responsável, precisaria de dados para votar a favor da moção. Até Agosto Passos Coelho vai apresentar a sua moção de censura ao governo, para ser ele a preparar o orçamento de estado do próximo ano. Sejam qual forem os dados da execução orçamental.Os resultados de Janeiro são bastante animadores e PC mais não fez do que criticar, criticar criticar....

    Amigo João

    O concordo com o teu comentário, sem duvida assistimos a um expetaculo degradante, onde nem a politica nem os políticos saem dignificados. Discordo apenas num ponto, Passos coelho é o politico que ambicioso dos últimos 15 anos, muito mais do que Sócrates. E aliada a essa ambição desmedida tem as suas ideias ultra-liberais, basta lembrar o episódio da revisão constitucional. Passos coelho (PC) convidou um homem que é banqueiro que pertence a prelatura mais conservadora da igreja católica, Opus Day... Convidou esse homem para rever a constituição de todos os Portugueses. Ve-se aqui o quanto é moderado passos Coelho!! Se num aspecto fundamental como a constituição, PC faz uma asneira destas não imagino no comum dia a dia. Então que arma melhor para o PSD de PC do que o FMI. Os despedimentos por uma qualquer ração atendível já não teriam a marca Passos Coelho mas sim o FMI, a extinção de empresas publicas com prejuízos crónicos, mesmo que essas empresas tenham uma caris de coesão nacional, já pediriam ser extintas e esse mercado ser entre aos privados. Só que o FMI teria de entrar em Portugal com Sócrates para ele ter o seu passei da fama. O ataque as trabalhadores, a perca da universalidade dos serviços públicos de saúde de educação e muito mais.

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  11. Desculpa, mas se o orçamento de estado não fosse aprovado não era o PSD que ficava em maus lençóis! Eu volto a calcar no mesmo, porque parece que não entra - quem está no governo é o PS! E bastava o apoio de qualquer um dos outros partidos para o orçamento ser aprovado! Podia ter convidado o PC ou o BE a fazer um orçamento conjunto ou não podia? O PSD podia muito bem ter lavado as mãos e deixar o governo com as calças na mão, e não o fez porque não quis ser factor de maior destabilização - que seria culpa do jogo inconsequente de sócrates que pendurou tudo no PSD, arriscou a execução do orçamento de estado por uma chance de ganhar uns pontos ao PSD! Ele é bom, ele é muito bom nessas coisas, mas duvido sinceramente que conseguisse atirar a culpa para cima do PSD. É incrível como depois de 10 anos praticamente sempre socialistas conseguem ter a lata de deitar as culpas para os outros.

    Quanto ao resto, quase nem merece comentário, chega a roçar no ridículo a história do papão da direita que vai fazer voltar a inquisição e acabar com o estado social - isto dito pelo partido que se fartou de fechar centros de saúde, cortar reformas, cortar os salários dos seus trabalhadores e barrar o acesso ao ensino superior a milhares de jovens a quem retirou as bolsas.

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  12. Caro Nogueira

    VOu começar pelo fim "Ridículo a historia do papão de direita...". Será tão ridículo assim? Passos Coelho tem medo das suas próprias ideias. Ele já falou na privatização da segurança social ele já falou na privatização da Caixa geral de depósitos. Passos Coelho não passa de politico medíocre, as suas ideias andam ao som das sondagens. Vem com grande ponta anunciar mais uma alucinante ideia, cai nas sondagens. O dia seguinte já nem ele se lembra, do que disse no dia anterior. São estes os ideais de Passos coelho, as sondagens são quem mais ordena! Tu até podes ridicularizar para parecer menor a questão, mas sabes que não é! Claro como poderia ser. Ja quanto ao orçamento de estado, o ultimo a prenunciar.se foi o PSD. Então o Nogueira tu achas que se o PSD vota-se contra e na semana seguinte o FMI tive-se entrado em Portugal, achas que ficava bem na foto? Mesmo assim nem a maioria conseguem chegar. Os Portugueses não são burros, votam PSD não pela qualidade do PSD mas por demérito do PS. Mas se o governo chegar ao fim do ano, muita coisa vai acontecer e uma das coisas que vai se alterar são as sondagens!!!

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  13. No aspecto dos "boys" não vejo grande diferença entre os partidos! São iguais. Conforme a cor do partido do governo = à cor dos boys realizados. Concordo que há muitos "boys" do PSD a aguardar o desfecho deste governo e outros tantos "boys" do PS a recear pelo seu futuro após a queda do governo! Sempre foi e será assim! Exemplo perto tivémos o mandato do PSD com boys do PSD e agora o PS com os boys do PS! Infelizmente não é o critério da competência que demanda a nomeação das pessoas para os cargos! Há exemplos gritantes de incompetências...! É por causa deste tipo de situações que a política bateu muito baixo e poucos confiam nela!

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  14. Nogueirinha...

    Pensa la como gente grande, o PS+PCP ou PS+BE dava para aprovar alguma coisa????
    tao ingenuo o menino...tadinho...

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  15. nao peguem tanto com o Nogueira sff
    é um jovem!

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  16. Caro Anónimo 22 Fevereiro 06:41


    Concordo planamente boys existem os todos os partidos políticos. Eu conheço uns poucos!!
    Eu acho de que se deve distinguir confiança de corrupção.Porque em alguns situações tem que estar pessoas de confiança dos tutores dessas pastas. Se depois esses senhores "abusam da confiança", assim sim já é um caso grave, e que deviam ser alvo de processos criminais. Quanto aos boys do PSD, não vê o clima de pré-campanha? Diariamente as entrevistas ao líder e dos seus vassalos. Agora vejam lá até os mandou calar, vejam lá!O PSD já não tem uma voz são mais os que falam dos que estão calados. Basta ver os debates na assembleia, ainda hoje a propósito dos contratos de trabalho precários. O SR deputado do PSD não tinha argumentos, porque mais uma vez o partido só diz disparates, então rematou que a reacção do governo era uma reacção de fim de linha. Em vez de explicar os seus projectos!!

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  17. Caríssimos,
    não vou dar ênfase aos comentários desmedidos e insultuosos por parte de alguns participantes, apenas uma breve reflexão acerca dos ditos "boys" antes de me debruçar na questão central do "post". Aqueles que procuram promover e serem promovidos por base no compadrio e no clientelismo, convencionalmente definidos por "boys", são um podre apêndice daqueles que ambicionam um sistema politico promotor dos reais valores da meritocrácia vincados em Portugal desde o liberalismo oitocentista. Contudo, a existência deste falhanço e de outros, pressupõe que o sistema demo-liberal se assenta num conjunto de falhas, já dizia Churchill,"a democracia é o pior de todos os regimes...exceptuando todos os outros".No ceio académico esta temática tem sido encarada como um abuso, de certa forma, ao em encontro do paradoxo da liberdade. Outros afirmam que, num posicionamento neo-conservador,posso dar como exemplo Fukuyama ou Putnam, que o sistema demo-liberal é guiado por entidades supra-estatais, caso dos lobbies por ex. Assumindo os diferentes posicionamentos, é inevitável haver "boys", uma vez que são parte integrante do sistema, veja-se numa posição mais extremada e passível de forte discussão, o caso do Vaticano, em que não se coloca em questão a boa fé da sua administração central, mas existem certamente "podres apêndices" ligados ao tráfico de armas, seres humanos, droga, retirando aproveitamento do seu posicionamento com vista a facilitar as suas acções ilegais. Todos os sistemas tem as suas folgas.
    Relativamente à questão central, a legitimação de um governo é feita através do acto eleitoral, já dizia Stuart-Mill. O PS ganhou as eleições com José Sócrates, o reconhecimento da oportunidade foi tomado por Pedro Passos Coelho , o sentido de obrigatoriedade tem que ser todo ele encapotado por Partido Socialista, pelo líder do governo. O acto eleitoral legitimou a sua eleição, as contas tem que ser prestados para com o eleitorado. O desvio do Partido Social Democrata do espectro politico do governo Socialista é legitimo e não incoerente.

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  18. O senhor que publicou entes de mim, fala mal dos políticos, mas esta lá perto. Ele fala fala fala fala e não diz nada.

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  19. Boa noite caríssimo Anónimo,
    Não me admira o facto de um capote de anonimato cobrir o seu comentário.
    Lamento não agradar o seu ideário politico com a minha exegese, uma vez que é notória a contrariedade entre nós.
    Contudo, refuto a sua ideia de que "falo mal dos políticos" aquilo que digo, e repito, é o seguinte: José Sócrates foi o vencedor das eleições,segundo a legislação constitucional, foi convidado a formar governo face aos resultados obtidos, a si esta atrelada a responsabilidade. Pedro Passos Coelho como opositor a aspirante a Primeiro-Ministro, fez o seu papel ao encontro daquilo que é o seu ideário.
    Vejamos uma questão sensível: revisão constitucional. Poderia um Social-Democrata reformador pactuar com um governo Socialista neo-liberal? Faça o esforço para entender o pactuar como uma coligação entre forças contrárias.

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