quinta-feira, 2 de junho de 2011

Troika Paranóica

Uma vez mais, estas eleições serão as mais importantes dos últimos 800 anos. Este argumento, usado normalmente em todas as eleições, talvez tenha pertinência neste acto eleitoral. Talvez Portugal nunca tenha tido como destino uma parede. Uma parede onde irá embater e que dá pelo nome de Troika. Apesar deste destino brutal e doloroso, os chamados partidos do "arco governativo" andam entretidos em não discutir e até esconder o memorando da Troika. Sócrates fala em "Vingança do PSD pelos resultados de 2009!", Passos Coelho quer empunhar um cartaz na clínica dos Arcos com a inscrição "Assassinas" e, horror dos horrores, até Paulo Portas pegou num cravo! Mas também não precisam de falar muito, pois o programa do próximo governo já foi delineado pelos senhores do FMI, BCE e Comissão Europeia.

Apesar de todo o discurso das inevitabilidades promovido pelo poder dominante, existem forças que defendem outro rumo, outras políticas. Forças que defendem uma ruptura patriótica e de esquerda. Uma força que os Trofenses conhecem bem. Uma força que defende intransigentemente e sem ambiguidades o Metro para a Trofa. Uma força sempre ao lado dos trabalhadores. Uma força com um projecto alternativo para o país.

Neste domingo, o meu voto vai, sem medo ou preconceito, para a CDU.