domingo, 30 de janeiro de 2011
A nossa luta
Levar a carta ao cherne
Nos dias que correm, a multiplicação de canais informativos e a avalanche de (des) informação associados a uma voracidade mediática, levam, em muitos casos, à não assimilação da informação ou do conhecimento que realmente importa. É muito frequente ouvirmos a expressão "para além da espuma dos dias". Interligado com esta problemática, a falta de memória política parece que ganhou ainda mais força. Se não, vejamos.
O PSD local, investido por uma atitude modernaça e algo pacóvia, decidiu levar o caso do Metro para Bruxelas e pedir a Durão Barroso, excelentíssimo ex-primeiro-ministro e agora presidente da Comissão Europeia, "que intervenha junto a quem de direito"! É fácil de imaginar a cena em Bruxelas:
Secretária: Sr. Presidente, tenho ao telefone a Sr.ª. Merkel e o Sr. Sérgio Humberto do PSD Trofa.
Durão Barroso: Passe a chamada do o Sr. Sérgio Humberto do PSD Trofa. A Sr.ª Merkel e os seus problemas podem esperar.
Sérgio Humberto: Olá excelentíssimo Sr. presidente da Comissão Europeia. Será que pode fazer alguma coisa para que o Metro chegue à Trofa?
Durão Barroso: Ah! O Metro do Porto! Não me lembro. Só me lembro de ter pertencido a um governo que mandou espancar a população da Trofa e de presidir a outro que pouco ou nada fez pelo desenvolvimento do mesmo concelho.
Depois deste diálogo lúdico, não seria de perguntar aos responsáveis do PSD local o porquê de não levarem as suas propostas ao líder parlamentar do seu partido em Portugal? Quase me esquecia: o PSD de Portugal (juntamente com o PS e o CDS) inviabilizou todas as propostas do PCP na Assembleia da República relacionadas com o prolongamento da linha do Metro entre o ISMAI e a Trofa. Se o ridículo matasse…
Passando para outra pestilência, o problema da Savinor está novamente na ordem do dia. Desde há quase dez anos que acompanho este caso e as suas consequências na qualidade de vida das populações envolventes à unidade industrial. E há quase dez anos que assisto às constantes intervenções e propostas do PCP relacionadas com os problemas ambientais e, mais recentemente, com os problemas laborais desta empresa. Infelizmente, as propostas têm sido chumbadas no Parlamento ou ignoradas pelas restantes forças políticas do concelho. Pegando novamente no primeiro parágrafo, é com alguma tristeza que vejo certas forças associarem-se a esta petição pública por mero oportunismo político. E que tal sabermos qual foi o sentido de voto da então deputada Joana Lima aquando das propostas do PCP?
Ainda dentro deste ponto, quero lamentar a ideia sempre implícita de que o PCP, quando intervém junto de alguma empresa, a quer encerrar ou destruir postos de trabalho. Isto só pode ser fruto do preconceito ou do jogo ideológico rasteiro. Não é possível descortinar, dentro das inúmeras intervenções dos meus camaradas sobre esta matéria, a mínima intenção de encerrar ou deslocalizar a empresa.
Não podia escapar ao assunto das Presidenciais. Independentemente de ser o presidente eleito com menor número de votos, quero apenas chamar à atenção para uma parte do discurso revanchista de Cavaco Silva direccionado aos jovens: “lutem pelo vosso futuro. São a geração da mobilidade, do Erasmus e das redes sociais. Não fiquem parados. Lutem por uma nova forma de fazer política”. Devia era dizer: “lutem pelo vosso futuro. São a geração dos recibos verdes, da precariedade, da emigração por falta de oportunidades e do desemprego. Não fiquem parados. Lutem por uma nova forma de fazer política”.quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Petição Publica!!!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Correio de Leitor
Sendo plataforma de cidadania, A Voz da Trofa,tem como principal linha de actuação incentivar os cidadãos e serem activos na defesa dos seus valores, na defesa da sua Terra. Conta-mos consigo, por uma sociedade mais informada e mais interventiva.
Semanalmente será publicado um texto dos nossos leitores no blogue d´ A Voz da Trofa
Envie o seu texto para o e-email
avozdatrofa@gmail.com
Contamos consigo!!!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A discípula de Sócrates
domingo, 16 de janeiro de 2011
Ode à Liberdade
Sei que é suposto abordarmos preferencialmente problemas da nossa terra mas fiquei muito indecisa.
Escrevo sobre a última Assembleia de Freguesia e as cenas lamentáveis que lá se passaram? Sobre as iluminações de romaria que invadiram a Trofa nesta época natalícia? Sobre o Metro? …
Nada destes assuntos foi o meu escolhido e resolvi abordar o assunto que para mim realmente marca o presente da Trofa: a falta de liberdade e de espaços de debate de ideias sobre o rumo da nossa terra, associada à falta de respeito por quem pensa diferente da «nomenclatura» dominante.
Daí esta minha «ode à liberdade», uma reflexão sobre a sua importância para o eu e para o coletivo social.
A liberdade é uma forma de afirmarmos quem somos face a um facto indiscutível e de reagirmos frente a esse facto.
A liberdade não se exerce no vazio mas sim em relação a algo que a põe em causa, pois toda a liberdade só tem sentido contra algo que se nos opõe. No entanto, só tem sentido sermos do contra se o formos em nome de alguma coisa.
Assim, somos livres contra alguma coisa, mas em nome de outra.
E a melhor forma de sermos livres, a melhor forma de afirmarmos a nossa liberdade é sermos nós próprios, ou seja, é sermos aquilo que realmente desejamos ser.
E é nesta relação entre a nossa liberdade e nós próprios que se cria o nosso equilíbrio interior que é o único que nos ajuda a determinar o que está certo e o que está errado.
É portanto no exercício da minha liberdade interior que eu irei colaborar neste blog, apontando tudo aquilo que a minha noção de certo e errado me leva a tomar posições individuais sobre questões que a todos afectam.
Serei muitas vezes contra, mas sempre em nome de algo em que acredito.
Termino com um pensamento de Benjamim Franklin, que, infelizmente, se adequa a muitas situações vividas neste momento na minha terra:
«Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.»
Por
Maria Emília Cardoso
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Faça-se Ouvir!
Cumprimentos;
Nuno Costa
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Responsabilidade política
Por
João Mendes
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Qual é a importância da Trofa na área metropolitana do Porto
O que temos feito nos últimos anos para a afirmação do nossa terra é muito pouco, eu atrevo.me a dizer que não fizemos nada. vejamos:.
As infra-estruturas rodoviárias:
A tão prometida e necessária variante na Nacional14 onde está? O metro de superfície ISMAI-TROFA projectado na primeira fase da obra Metro Porto? Por lapso penso que foi desviado para Gondomar!
Áreas de lazer:
Nestes 12 anos quanto m2 de de zona verde foi criado no nosso concelho? O tão badalado parque das azenhas onde está? Este um factor importante para a captação de novos habitantes para o nosso concelho!
Empreendedorismo e economia local:
Quantas medidas efectivas foram criadas para que novos empresários se fixassem na nossa terra. Onde está o PDM onde está a ALERT?
Desde de a criação do concelho vivemos de promessas vãs. Nada tem sido feito em defesa da nossa terra. É hora de arrepiar caminho, de uma vez por todas que se acabem as quezílias quando o que esta em causa é o futuro do nosso concelho.Que possamos aproveitar este contexto de crise para se fazerem as reformas necessárias, com coragem e sentido de oportunidade. Veremos o que o futuro próximo nos reserva.
Por
Daniel Neira